1. Soft skills
Um estudo do Deloitte Access Economics supõe que os cargos com uso de soft skills representarão dois terços de todos os empregos até 2030. Sendo assim, o RH precisa buscar profissionais com soft skills, inclusive para o próprio setor. São elas: Inteligência emocional; comunicação eficaz; confiança; empatia; motivação; foco; colaboração; versatilidade; resiliência; criatividade; ética e negociação.
2. Lifelong Learning
Na prática, esse conceito de aprendizado ao longo da vida nada mais é do que o desenvolvimento contínuo de conhecimentos e habilidades que as pessoas aprendem além dos diplomas escolares, universitários e de especializações. Esses conhecimentos adquiridos ao longo da vida profissional podem ser retirados de métodos e processos de ensinamento oferecidos aos colaboradores. Por isso, é importante realizar uma boa gestão de treinamentos.
3. ESG: responsabilidade ambiental, social e governamental
Já ouviu falar sobre Índice ESG (IESG)? Ele é uma unidade de medida desenvolvida pela MindMiners e o Google, que mede o grau de conexão de uma determinada empresa aos quesitos de Meio Ambiente, Social e Governança. Segundo uma pesquisa do Google, publicada no site Exame, revelou que 87% dos entrevistados brasileiros acreditam que o tema ESG é importante e deve ser tratado por instituições públicas e privadas. Sendo assim, o RH precisa buscar ações e estratégias para aplicar o conceito de ESG na empresa, para melhorar a marca empregadora e sua cultura corporativa.
4. Comunidade Corporativa
É a criação de um ambiente onde os aprendizados, conquistas, eventos e outras informações relevantes são compartilhadas. Quanto mais os funcionários compartilham informações e conhecimento, mais eles aprendem. Para isso, o RH precisa contar com softwares tecnológicos, que tenham funcionalidades como um portal do colaborador. Essa é uma ótima forma de engajar os profissionais ainda mais no processo de aprendizagem, gerando uma comunidade com senso de pertencimento. Isso porque quando ser humano faz parte de algo, tende a se sentir mais motivado e feliz.
5. Aumento da importância do papel da liderança
De acordo com uma pesquisa realizada pela Gartner, realizada com mais de 850 líderes de RH em 60 países, 60% dos entrevistados acreditam que a principal tendência de RH para 2023 é a eficácia dos líderes e gestores. Sendo assim, o RH precisa encontrar novos meios para aprimorar a maneira de liderar dos seus líderes e gestores, impulsionando um relacionamento mais empático, humano, autêntico e adaptável.
6. Bem-estar no trabalho
O bem-estar no trabalho é um conjunto de ações adotadas para ter um ambiente agradável aos colaboradores. Ações focadas em saúde ocupacional e em problemas que impactam o bem-estar das pessoas são fundamentais: estabelecimento de cultura de respeito mútuo, melhorias no espaço físico, ações colaborativas, motivacionais, atenção à saúde mental, estímulo à prática de exercícios físicos entre outras.
7. Reskilling (requalificação)
Ela consiste em uma estratégia de mobilidade interna, ou seja, encontrar talentos dentro da empresa. Essa é uma ótima forma de vender o desafio da atração e a retenção de profissionais. Basicamente, o RH precisa fazer o mapeamento de funcionários dentro da própria instituição, incentivar aprendizado de novas habilidades (área de conhecimento diferente de onde a pessoa trabalha).
Agora que você já está por dentro das tendências RH 2023, resta conseguir colocá-las em prática. Colocar as tarefas burocráticas do dia a dia a cargo de um software, pode ajudar na realização das atividades com muito mais rapidez e sem risco de erros humanos. Assim, sobra tempo para focar nas tendências e em quem realmente importa: as pessoas.
Fonte: Inc.com